Copa do mundo e liderança: o que o mundial tem a ver com sua empresa
Alguma vez você criticou o técnico do seu time de futebol do coração por ele não ter uma visão estratégica?
E o capitão em campo. Já desejou que ele fosse mais humilde, que jogasse junto ao invés de segurar a bola?
Pois é. A Copa do Mundo do Catar já começou, e o time da Flow entra em campo para contar a você o que futebol e liderança têm a ver!
Para isso, escalamos nosso craque Tiago Cesário, consultor aqui na Flow Brasil.
Paralelos entre Copa do Mundo e liderança
Para Tiago, há vários paralelos entre liderança e futebol. A busca por um resultado coerente ao momento de cada equipe é o primeiro que vem à mente.
“Por exemplo, uma equipe como o Brasil entra na copa com o objetivo de vencê-la. Outras equipes com elencos mais modestos, entram com o objetivo de passar da fase de grupos. Assim também empresas. Cada uma deve traçar objetivos que são ambiciosos dentro de suas possibilidades, considerando estrutura, tamanho e força de trabalho.”
Outros pontos de contato importantes são a importância da relação do líder com a equipe, do entrosamento do time, da estratégia desenhada previamente e, claro, da capacidade de colocar essa estratégia em prática.
Além disso, o consultor destaca algumas capacidades essenciais tanto para um bom técnico quanto para um líder de sucesso:
- Transformar um grupo de pessoas em uma equipe coesa;
- Construir e manter relações de confiança;
- Manter o foco na melhora de performance constante;
- Dar feedbacks sinceros.
O que define um time campeão?
A Copa é o maior evento de futebol do mundo. Por isso, é comum pensarmos que o técnico de uma seleção seleciona cada jogador apenas de acordo com suas capacidades técnicas. Mas Tiago nos lembra que as competências técnicas não são o único critério de seleção para um profissional de alto desempenho – nem para os campos, nem para as empresas.
“Na Copa de 2002, por exemplo, o time do Brasil ficou conhecido como a ‘Família Scolari’, justamente pela característica de união e colaboratividade entre cada jogador. Para conseguir isso, o treinador na época abriu mão de convocar o Romário, um dos nossos maiores atacantes na época, mas cujo estilo poderia prejudicar a coesão da equipe.”
Ou seja, tanto na Copa do Mundo quanto nas empresas, o mais importante é construir um time que jogue junto. A grande arte dos treinadores é reunir grandes talentos que se complementam e conseguem se relacionar bem. O mesmo vale para os líderes.