Pessoas em estado FLOW sentem-se engajadas num processo criativo de algo maior. O conceito é do psicólogo húngaro Mihaly Csikszentmihalyi, uma ideia de fluxo, um estado mental altamente focado. Você pode reconhecer este momento como aqueles que parecem fazer o tempo ficar parado ou voar. Quando aprendemos a controlar essas experiências internas, somos capazes de determinar a qualidade de nossas vidas, ou seja, ser feliz. Mas, como criar um ambiente assim dentro das empresas?
Talvez a chave esteja em propor um equilíbrio entre os desafios e as habilidades, ajudar no desenvolvimento de cada colaborador a partir de suas competências que o farão passar por qualquer dificuldade evoluindo não apenas como profissionais, mas como indivíduos. É papel dos gestores e das lideranças identificar este campo onde os processos fluirão melhor, proporcionando mais ambientes seguros para que as pessoas possam chegar no seu próprio flow.
Da apatia à ansiedade, os inúmeros sentimentos influenciam o todo na prática profissional e não estão separados em caixinhas dentro da gente, como momentos de alegria pessoal, momentos de tristeza profissional, medo na vida pessoal, entusiasmo na vida profissional. Somos uma coisa só, com sentimentos aflorando a cada instante. E é sobre lidar com cada nova possibilidade que estamos falando. Sobre consolidar o aprendizado na prática.
Podemos influenciar toda a organização com ações pontuais de treinamento? É possível integrar e dar significado durante os processos? A resposta é: sim e sim! Desenvolvendo pessoas, criando mentalidade de crescimento, confiança criativa, autoconsciência e conexão.
E existem muitos exercícios para isso a partir de conceitos como o “Growth Mindset”, que se refere a estar aberto ou não para o aprendizado, que pode afetar desde a visão de mundo até as relações interpessoais; o “Design Thinking”, como método para resolução prática e criativa de problemas, uma forma de pensamento baseado em solução com a intenção de produzir um resultado futuro construtivo para as pessoas; e o “Social Learning”, os novos comportamentos que podem ser adquiridos pela observação e imitação de outros. É possível criar momentos em que esse aprendizado seja acelerado com resultados para todos os envolvidos (indivíduos, equipes, líderes e para própria organização).
É sobre o outro e sobre nós mesmos. São muitas as formas. Criar ambientes FLOW tem a ver com experiência humana, troca, escuta e um trabalho cada vez mais focado na individualidade, não só do colaborador, mas da empresa. As dores de uma organização são únicas e as soluções também!
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